A existência de Malpica do Tejo é posterior ao século XII. Ficou devendo o seu povoamento à Ordem de Cristo, pela Segunda metade do séc. XVI. Em 1646 era paróquia. Esta antiga freguesia era vigararia da Ordem de Cristo. Em 1708 tinha 200 vizinhos. Até 1952/08/12 era designada por Malpica. A partir desta data recebeu a designação oficial de Malpica do Tejo. Em 1960 – 2760 habitantes e 8711 fogos.
Toponímia: Mala +Pica (depois da queda ou proclise do afinal de mala ) Malpica – nome ligado à configuração do terreno e orografia local. Proveniência espanhola.
Festas e Romarias: S. Domingos (4 de Agosto) e Nossa Senhora das Neves (5 de Agosto)
Feiras anuais: 3º Domingo de Junho
Mercados: 1ºas Quintas-feiras do mês
Artesanato: renda e trabalhos e cortiça (tropeço)
Gastronomia: buxo, queijo picante, mel, sopa de couve com feijão
Doçaria: Filhós Fritas, Bicas, Broas de Mel, Borrachões, etc.
Património Cultural:
- Igreja de S. Domingos: entre 1623 a 1646, restaurada neste século
- Capela da Srª das Neves: diz a crença popular ser mais antiga do que a matriz. Há vestígios de habitações junto desta capela no Monte de S. Domingos
- Igreja de Nª Senhora da Ajuda (1468)
- Fonte Velha (1758)
- Portados quinhentistas
- Casa situada na parte mais antiga, onde se terá hospedado o rei D. Carlos , quando se deslocava para aqui caçar
- Reduto ou Forte d’El-Rei: dentro de Malpica, onde está um conjunto de casas sem quintal, como que a formar quadrado, umas voltadas para a rua de S. Domingos, outras para a rua do reduto
- Fortaleza da Barreira Fundeira: no cimo de uma elevação conhecida por "cabeço de atalaia"
- Fortaleza dos Curralinhos, no Galisteu
- Fortaleza do Desencerradouro da Azenha – Porto Velho
- Ruínas: no "cabeço da torrinha", a poucos metros da Refoga, talvez uma fortaleza que dominava o "porto novo"