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Primeiro CD do Grupo Típico "Cancioneiro de Castelo Branco"

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Dança dolente, passeada, onde se retrata os trabalhos no campo, neste caso o da apanha da azeitona, onde os gestos são acompanhados pela letra da musica.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Dança de Romaria, e de terreiro. Jogo dançado com marcação de roda, passada e saltitada, onde o amor, é aqui simbolizado por essa flor o Manjerico.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

É tempo de namorar, a inocente rapariga não resiste às armadilhas do amor, e fica aflita com a perda da oferta do seu amor, aqui neste caso um lenço. Musica só cantada, nos trabalhos caseiros e do campo e também nos terreiros e largos da sua aldeia.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Moda tradicional dos casamentos no nosso concelho, os descantes nuns sítios, só cantada noutros cantada e dançada, o grupo exibe uma moda cantada e dançada.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Com a ida dos Beirões para a ceifa na Alto Alentejo (os chamados RATINHOS) por lá deixaram muitas das suas músicas e danças, mas também muito trouxeram para a Beira Baixa, uma dessas danças foram as Saias, que por aqui tomaram o nome de Modas Viradas, e foram adaptadas a maneira do bom povo beirão.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Dança saltitada, onde se retrata a vida das raparigas da época que se queriam manter a sua boa reputação até ao casamento. Neste caso é o limão que simboliza o amor e a vida correcta que devia levar.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Dança de namorados, que mostra a alegria extravasada pelo coração dos rapazes por conseguirem levar o seu amor ao passeio, pois só depois do namoro ser oficializado pelos pais da rapariga e eis os rapazes, vaidosos e babados a levarem a sua amada ao passeio, assumindo um compromisso sério e futuro. Dança de roda, sem pressas, calma, dolente e passeada.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Dança de roda saltitada, de terreiro, onde se retrata o namoro, senta-te aqui o Maria, senta-te aqui ao meu lado, bem sei que hás-de gostar, deste meu palavreado. Assim faziam a corte os rapazes no terreiro a rapariga de que gostavam.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Nas tardes de domingo, no adro da capela, nas tardes comunitárias, entre conversas e desconversas, risos, namoros…. Eis que chega o homem da concertina, às vezes apenas o da gaita de beiços…Começa o bailarico, roda pequena, que ia aumentando cada vez mais até ser grande.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Dança de roda saltitada, onde o “ Ladrão do Meio “ significa aquele rapaz que andava de olho numa determinada rapariga, e como não tinha coragem de lhe dirigir cá fora a palavra, com medo dos pais, aproveitava esta dança, em que se rouba o par no meio da dança, originando muitas vezes grande zaragata, porque o rapaz que estava na roda a dançar com ela não a queria perder como par, e muita vez porque a mesma lhe interessava também.

Recolhida em S. André das Tojeiras / Castelo Branco

Dança de terreiro e romaria, e uma dança a dois passos, como nos diz a letra” Dançamos o Reinadio, Esta dança é um encanto, ai dois passos para cada lado, Ai a moda de Castelo Branco”, dança que nasceu nos grandes salões de festas dos grandes senhores, e os empregados espreitando pelo buraco da fechadura copiaram e trouxeram-na para os terreiros; nesta dança ainda se nota salpicos de cortesia. Era uma dança obrigatória em tempos de folguedos.

Recolhida em Almaceda / Castelo Branco

Dança passeada, aqui e ali saltitada, com movimentos aconselhados pelo sentido da letra. Dança em que se retracta as tentativas consecutivas dos rapazes em se aproximarem da sua amada, e por vezes até com alguma Insistência, serrana porque não danças, ou tu te cansas ou não tens par. Senhor eu da serra sou, ao baile não vou, eu não sei dançar.

Recolhida em Alcains / Castelo Branco

Dança típica de romaria, é executada em roda saltitada, alegre e contagiante, tal qual um hino a nossa beira e o amor a nossa terra, em que se mostra que o nosso povo também sabe ser alegre à sua maneira.

Recolhida em Alcains / Castelo Branco

Dança relacionada com os trabalhos do campo, neste caso a apanha da azeitona, retracta já o final da fega, mais propriamente a chamada Adiafa, onde em final de trabalho era habitual o patrão dar aos trabalhadores de comer e beber, recordemos um pouco da sua letra…
È o rancho da azeitona, que recolhe pró lagar, vem pedir ao seu patrão, para a boa pinga dar.

Recolhida em Alcains / Castelo Branco

Nas tardes de domingo, no adro da capela, ou no largo da aldeia, nas tardes comunitárias, entre conversas e desconversas, risos e namoros eis uma dança de namoro e de terreiro….
Compadre Valentim, ora viva, viva lá, Compadre Valentim, ora viva, passe lá
Ao que o rapaz logo prazenteiro respondia…
Passe vá passando, Ho mimosa flor
Passe vá passando, venha ver o seu amor

Recolhida em Alcains / Castelo Branco

Dança de coluna e de terreiro, só tocada, dançada em coluna, com movimentos harmoniosos. Também uma moda onde era habitual o bota ca licença.

Recolhida em Alcains / Castelo Branco

Dança dolente, passeada, neste caso onde os gestos são os aconselhados pela letra da música.

Recolhida em Alcains / Castelo Branco

O amor esta presente. Dança típica de romaria, é executada em roda saltita da, alegre e contagiante, formando ao meio da dança, uma coluna, depois voltando a sua coreografia inicial a roda. Recordando que a gente da Beira Baixa também sabe ser alegre à sua maneira.

Recolhida em Alcains / Castelo Branco

A origem desta tradição remonta ao ano de 1640, fruto de um promessa feita pelos alcainenses a S. Pedro, para afastar uma praga de gafanhotos que invadiu os campos de Alcains. Os crentes prometeram uma festa no primeiro fim-de-semana de Setembro, com festa religiosa no domingo e na segunda-feira era o dia do bodo das papas.
Para organizar as festas era nomeada uma comissão de festeiros, um juiz, escrivão e tesoureiro. Cada festeiro encarregava-se de fazer um peditório na sua área e para isso convidava um rancho de rapazes e raparigas que iam tirar o milho isto é, davam a volta ao povo a bailar e cantar ao som de adufes, pífaros e castanholas, acompanhados por um homem casado com um saco às costas, a aparar as ofertas que eram de Milho miúdo (painço) ou dinheiro. Depois voltavam a casa do festeiro que lhes Servia bolos e vinho, e em seguida iam para os moinhos manuais moer o milho, que se passa a chamar carolo.
As papas são feitas pouco antes do pôr-do-sol em caldeiras de latão que se colocavam em cima de trempes, com lume por baixo, mexidas com colheres de pau muito compridas, pelas vizinhas da festeira. Estas têm direito a levar papas para casa, assim como as pessoas pobres. Antigamente eram salgadas, mas agora além de água e milho levam também leite, açúcar e ca- nela. São vertidas para tabuleiros de madeira e cada pessoa serve-se."

Recolhida em S.Vicente da Beira / Castelo Branco

Recolhida em Alcains / Castelo Branco

Recolhida em Alcains / Castelo Branco

Recolhida na Talagueira / Castelo Branco

Dança de namorados, dançada de roda, olhos nos olhos, é retracto fiel de amor e ternura em tempo de namoro. Os pares batem uns nos outros em marcação sempre rodando sobre si mesmo. Na segunda parte valsam 1º no sentido contrário aos ponteiros do relógio e depois ao contrário ao dobrar da quadra. Foi recolhida na Talagueira sítio onde existiram grandes olivais na cidade de Castelo Branco, é mais uma moda virada trazida pelos Ratinhos do Alto Alentejo.

Recolhida na Talagueira / Castelo Branco

Recolhida no Louriçal do Campo / Castelo Branco

Recolhida em Escalos de Cima / Castelo Branco

Recolhida em Padrão / Castelo Branco

Vamos todos em romaria, vamos todos em folia, em magote a cantar mesmo ao nascer do dia.
Abri-me a porta Senhora, que vós quero rezar o terço>
A caminho do Padrão, devotos a Santinha, bem guardada na capela, atravessam muitos deles vales e planícies para lá chegar. Garrafão e merenda ao ombro ou a cabeça lá vai toda a família, comer sentados por ali no campo, e dançar a tarde toda. Em romaria saiam de casa, e para casa voltam em romaria, Onde vais? Vou prá festa!!! Donde vens? Venho da Festa….

Recolhida em S.Domingos / Castelo Branco

Eis mais um vira, desta vez recolhido por terras da localidade que lhe da o nome , S. Domingos

Recolhida em Cebolais de Cima / Castelo Branco