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Povoação muito antiga, teve o seu primeiro foral em 1195. O seu nome de S. Vicente e o facto de ser chamada "Lisboa pequena", por o selo do seu antigo município ser igual ao de Lisboa, explica-o a lenda. Teria sido D. Afonso Henriques que lhe outorgara este privilégio e lhe escolhera o nome, em virtude da povoação ter sido oferecida a este rei, no dia em que se transladava o corpo de S. Vicente da Igreja de Sra. Justa para a Sé de Lisboa. No largo principal, destaca-se a antiga Casa da Câmara, edifício de traça manuelina.

Em frente, o Pelourinho de plataforma e patamar redondos, de fuste octogonal e capitel quadrado, rematado por botões, brasão de armas reais e as armas concelhias: a barca de S. Vicente com os seus dois corvos é curiosa representação a observar. A povoação possui notável conjunto de arte religiosa. Bem perto da Praça, encontra-se a Igreja da Misericórdia, construção setecentista.

Os altares de talha dourada e o tecto apainelado com pinturas onde se representam os Mistérios Dolorosos e Gloriosos remetem-nos para outras atmosferas que pulsaram nesta vila. Anexo a esta igreja temos o Museu de Arte Sacra, onde se reúnem inúmeras peças de significativo valor artístico, de várias épocas e estilos.

Na Igreja Matriz, destaca-se, além do belo altar em talha dourada, um relicário com as relíquias de S. Vicente (um osso do queixo), de S. Zenão e de S. Justino, oferecidas por D. João de Deus Ramalho, que foi Bispo de Macau. Vários portados e janelas quinhentistas; o Calvário e cinco passos da Paixão; o cruzeiro da Capela de S. Sebastião: o chafariz da praça; o pórtico do antigo Convento de S. Francisco; a Igreja de S. Francisco; o antigo Solar do Conde da Borralha, constituem pontos de marcado interesse patrimonial nas faldas da Gardunha. A 3 quilómetros de S. Vicente situa-se a Capela da Senhora da Orada associada a uma curiosa lenda.

A simplicidade do templo contrasta com a talha do altar-mor, para aqui trazida do antigo Convento de S. Francisco.

Toponímia: Em 1173, D. Afonso Henriques, a pedido de um grupo de homens bons que procuraram nome para a terra que havia pouca habitada, e, em louvor das relíquias de S. Vicente, que nesse ano chegaram a Lisboa, aprovou dizendo... "Que se lhe dê o nome de S. Vicente..."

Festas e Romarias: Festa do Santo Cristo (3ª Segunda-feira de Setembro) e Senhora da Orada (4º Domingo de Maio)

Feiras anuais: 3º Domingo de Janeiro e 3º Sábado de Setembro
Mercados: quinzenal

Património Cultural:

  • Fonte Velha ou de S. Sebastião, do séc. XVI, reconstruída no séc. XIX
  • Igreja Matriz: imagens, talha dourada (em vias de classificação)
  • Igreja da Misericórdia, provavelmente do séc. XVII, imagens, painéis, talha dourada do altar-mor, tecto pintado
  • Capela de S. Francisco: fundação antiga, reconstruída há pouco, imagens, calvário no logradouro
  • Capela da Srª da Orada: Pia manuelina e retábulo de alabastro (em vias de classificação desde 22/02/95)
  • Pelourinho: imóvel de interesse público (111/10/83)
  • Casa da Câmara: Séc. XVI
  • Igreja da Misericórdia – Retábulo – séc. XVII
  • Museu de Arte Sacra

Gastronomia: Fressura com ervas, Seventre ( matação), Ensopado de Cabrito
Doçaria: Pão-de-ló, Biscoitos de Azeite, Borraçhões.
Artesanato: Tecelagem (Mantos e Tapetes; Rendas várias.)